Depois de postar um pequeno resumo sobre a degustação de vinhos decidi falar um pouco sobre outros aspectos. Dentre estes, começarei falando sobre as garrafas. A garrafa é um ponto essencial para a conservação do vinho, uma vez que esta é responsável por isolá-lo do meio externo (luz e oxigênio), conservando suas características. O formato e tamanho da garrafa não fazem a menor diferença do ponto vista técnico. Mas a cor, expessura e o material de sua fabricação podem diferir nos aspectos técnicos.
Os principais tipos de garrafas comerciais são: Bordalesa, Borgonhesa, Flute, Champagne e Porto. Os formatos são determinados por motivos históricos, de tradição, identificação ou simplesmente por questão estética.
BORDALESA – (mais comum): Francesa da região de Bordeaux, o corpo é cilíndrico e os ombros são bem definidos.
BORGONHESA – Francesa da região da Borgonha, o bojo é mais amplo e apresenta os ombros mais suaves.
FLUTE – mais longa, sem ombros, o corpo se afina diretamente no gargalo.
CHAMPAGNE – Francesa da região do famoso vinho espumante, as paredes são mais grossas (para aguentar a pressão do gás carbônico, que normalmente é de 5 atmosferas).
PORTO – Portuguesa, semelhante à bordalesa, porém geralmente mais baixa, de linhas mais retas, com vidro mais escuro e normalmente com emblemas em alto relevo.
FRACÔNIA - Alemã, da região de Franken, é denominada bocksbeutel, possui corpo achatado no eixo antero-posterior e bojudo na base.
Em relação ao volume:
Garrafa comum - 750 mL
Miniatura - 175 mL
Meia garrafa - 375 mL
Magnun - 1,5 L
Jeroboão - 3 L
Roboão - 4,5 L
Matusalém ou imperial - 6 L
Salmanazar - 9 L
Baltasar - 12 L
Nabucodonosor - 20 L
Cada dia aprendemos um pouco mais.
ResponderExcluirAdorei o post.
Abraços