"Beber vinho é fácil, basta inclinar a taça e ingerir. Degustar é um desafio de corpo, mente e alma" (Marcelo Copello)
Você se lembra do último vinho que você provou?
Beber é simples: basta transferir o líquido da taça para a boca e dali direto para o estômago. Na degustação, esse caminho passa pelo cérebro e pelo coração. Exige concentração, técnica, experiência, imaginação, memória e, principalmente, paixão.
Degustar e apresentar visão, olfato, paladar e tato, mais ou menos nessa ordem. São os sentidos descobrindo o vinho.
OLHAR
A cor do vinho nos diz muito sobre ele. Normalmente, quanto mais escura a cor, mais encorpado. Quanto mais viva, mais jovem ele é. Qunto mais esmaecida, mais velho. Quanto mais violeta ou rubi, mais jovem. Quanto mais apagada e próxima ao tijolo ou laranja, mais envelhecido. Os vinhos brancos jovens tem tonalidade tendendo ao verde, que com o tempo, passa a amarelo e ao dourado, por último ao palha.
EXAME VISUAL
1. Incline a taça sobre um fundo branco, analise a tonalidade e a intensidade de cor no meio (parte mais pronfunda) do líquido. A cor que devemos nos referir é a do centro da taça inclinada.
2. Verifique a fluidez (viscosidade) girando a taça e vendo o tempo que o líquido que escorre sob as paredes da taça (lágrimas) leva para retornar ao repouso. Quanto maior a viscosidade e o tempo que leva para as lágrimas voltarem ao repouso, mais álcool o vinho possui.
3. LIMPIDEZ - Um vinho deve ser límpido (ausência de partículas em suspensão), ter aspecto brilhante.
4. TRANSPARÊNCIA - para avaliá-la tente ler através do líquido na taça inclinada. Muito transparente: vinhos com cor branco papel. Transparente: lê-se através, a amaioria dos vinhos. Regular: oferece dificuldade para ler-se através. Opaco: vinhos de cor profunda.
5. QUALIDADE DA COR - A qualidade da cor é critério de gosto pessoal, siga seus institntos.
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